Uma audiência pública da Comissão Mista de Combate à Violência Contra a Mulher, presidida pela senadora Zenaide Maia (Pros-RN), debateu, nesta quarta-feira (30), o Plano de Equidade de Gênero e Raça do Senado Federal. A parlamentar parabenizou a Casa pelo Plano e destacou a reserva de 2% das vagas nos contratos de terceirização para mulheres vítimas de violência doméstica: “É exemplo que deve ser seguido por outros órgãos da administração pública”, sugeriu Zenaide. Essa iniciativa do Senado já rendeu à Casa o Prêmio Viva 2018, organizado pela Revista Marie-Claire e pelo Instituto Avon, na categoria Empreendedorismo.
A diretora-geral do Senado, Ilana Trombka, destacou os cinco eixos temáticos do Plano de Equidade: Comunicação; Educação; Cultura Organizacional; Gestão e Saúde. E explicou que o documento reúne 28 metas para o biênio 2019-2021, como a promoção de uma pesquisa sobre racismo no ambiente de trabalho e a redução de jornada para pais que tenham guarda dos filhos. “O plano de equidade é para todos”, esclareceu Ilana Trombka.
Outras metas do Plano já são realidade, como a ampliação de 12 para 24 meses do período em que a servidora que amamenta fará jus à jornada reduzida de trabalho sem redução de salários; e a campanha contra os assédios moral e sexual.
O Senado também já conseguiu aumentar o percentual de mulheres em cargos de chefia de 12%, em 2016, para 32%, em 2018.
O diretor-geral da Câmara, Sérgio Contreiras, também participou da audiência e apresentou as ações daquela Casa legislativa no sentido de assegurar um ambiente de trabalho mais igualitário. “Avançaremos ainda mais em questões como a presença de mulheres em cargos de chefia, por exemplo, mas a Câmara também está atenta e concorda com a necessidade de ações afirmativas”, afirmou Contreiras.
O Plano de Equidade de Gênero e Raça do Senado Federal pode ser acessado no endereço:
foto: Fernando OliveiraTexto: Marcela Diniz