Zenaide Maia quer mais crédito para o setor produtivo e revogação de reformas

Posted by on 1 Novembro, 2018

A senadora eleita Zenaide Maia (PHS-RN) defenderá mais crédito público para a geração de empregos e de renda. Eleita com 660 mil votos, ou 23% da votação no estado, ela destacou que sua atuação priorizará também investimentos em segurança pública e saúde. Para isso, na sua opinião, será necessário revogar as reformas econômicas promovidas pelo presidente Michel Temer. Zenaide, hoje deputada federal,

A senadora eleita Zenaide Maia (PHS-RN) defenderá mais crédito público para a geração de empregos e de renda. Eleita com 660 mil votos, ou 23% da votação no estado, ela destacou que sua atuação priorizará também investimentos em segurança pública e saúde. Para isso, na sua opinião, será necessário revogar as reformas econômicas promovidas pelo presidente Michel Temer.

Zenaide, hoje deputada federal, chamou atenção para a necessidade de aportes financeiros no setor produtivo para combater a crise econômica. Na sua avaliação, essa medida aumentaria a oferta de empregos e movimentaria a economia. Essa função deve ser cumprida pelos bancos públicos, afirma ela, que cobram juros altos e não dão retorno.

“Não podemos ter cinco bancos estatais com lucros enormes não financiando a construção civil, o comércio e a agricultura familiar. O governo que quiser ter governabilidade vai ter que ver isso. Matamos quem gera emprego e renda. Estamos vendo um país que só prioriza o rentismo. Isso não tem explicação”, argumentou.

Assim como os bancos públicos, os privados também são alvo de críticas da futura senadora. Ela é autora de uma proposta de emenda constitucional que visa limitar a cobrança anual de juros no cartão de crédito e no cheque especial ao triplo da taxa Selic (PEC 160/2015).

Zenaide é contra a Emenda 95, que limitou a expansão anual das despesas do governo federal à taxa de inflação, e a reforma trabalhista, que tomou providências como a expansão da terceirização, o fim do imposto sindical obrigatório e a possibilidade de acordos se sobreporem à lei. Ela afirma que as reformas fracassaram e que prova disso é a alta taxa de renovação do Congresso nas eleições deste ano.

“Quem criou os poderes foi o povo, para ordenar e garantir os seus direitos. A população viu [as reformas] e não gostou”, declarou.

Com informações da Agência Senado*

 

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