Festa da Cultura em São Gonçalo para inaugurar o Monumento do Galo Branco – Símbolo do Folclore do RN

Posted by on 5 Junho, 2016

A Fundação Cultural Dona Militana reuniu na noite deste sábado (4) os grupos folclóricos do município para festejar a inauguração do Monumento e a Praça do Galo Branco de Dona Neném. A programação cultural contou a montagem da feirinha do artesanato local, além das apresentações do Grupo de Capoeira Salve Zumbi, Bambelô da Alegria, Boi

A Fundação Cultural Dona Militana reuniu na noite deste sábado (4) os grupos folclóricos do município para festejar a inauguração do Monumento e a Praça do Galo Branco de Dona Neném. A programação cultural contou a montagem da feirinha do artesanato local, além das apresentações do Grupo de Capoeira Salve Zumbi, Bambelô da Alegria, Boi Calemba Pintadinho, Banda Municipal e músicos locais Deyvison Lima e Veto show. O prefeito Jaime Calado participou da solenidade oficial de inauguração acompanhado da primeira dama e deputada federal Zenaide Maia e o presidente da Fundação Cultural Dona Militana, Alexandre Santos.
 
A inauguração é uma homenagem ao folclore potiguar e aos artesãos de São Gonçalo, na figura dos criadores do Galo Branco Antônio Soares e Dona Neném Felipe, representada por Cleoneide Leite, sobrinha da artesã. “Prefeito Jaime Calado, eu quero em primeiro lugar lhe agradecer por esta obra e esta homenagem. Agradeço por entender o quão grande é a importância da preservação da cultura, da história do nosso povo. Esse galo, ora eternizado por esse monumento, não representa apenas o povo e a cultural de Santo Antônio, ele representa a cultura de São Gonçalo e todos os artistas que nasceram e vivem nesse município”, acrescentou.
 
O monumento tem 12 metros de altura, uma réplica gigante da peça decorativa do tradicional artesanato de São Gonçalo do Amarante, executada pelo artista plástico Índio, no valor de R$ 108 mil de recursos próprios. Com essa construção a Prefeitura de São Gonçalo do Amarante/RN entrega o complexo de obras projetadas para o Novo Santo Antônio. Mais de R$ 2 milhões investidos em obras que beneficiam a população com Unidade Básica de Saúde, Creche Modelo e a Praça e Monumento do Galo Branco de Dona Neném (Símbolo do Folclore do RN), um espaço cultural e de lazer.
 
O Galo Branco de Dona Neném tornou-se símbolo da cultura de São Gonçalo do Amarante/RN, a partir do Decreto nº 453, de 14 de dezembro de 2012, assinado pelo prefeito municipal Jaime Calado Pereira dos Santos. “Este galo está representando a Cultura, ele está ao lado de obras importantes nas áreas da Saúde e Educação. Este galo tinha que estar aqui por que foi a genialidade de dois filhos de Santo Antônio que tornaram esse símbolo respeitado no estado todo. Nós, enquanto Poder Público, estamos reconhecendo a arte que foi valorizada por folcloristas como Câmara Cascudo e Deífilo Gurgel, mas o mérito são dos criadores deste símbolo e dos artesãos, os grandes homenageados. A partir de hoje, quem quiser o maior galo do mundo tem que vir para Santo Antônio, ver o Galdo de Dona Neném”, finalizou Jaime.
 
Prestigiaram o evento o presidenta da Câmara Municipal de São Gonçalo do Amarante, Raimundo Mendes, os vereadores, Edson Valban, Gerson Bezerra, Valda Siqueira, Arlete Paiva, Rayure Protásio, Adelson Martins, o vice-presidente da Academia Norte Rio-grandense de Letras, Paulo Macedo, secretários municipais e outras autoridades.
 
Sobre o Galo Branco de Dona Neném A peça artesanal foi criada pelo ceramista Antônio Soares, nascido em Santo Antônio do Potengi. Incialmente possuía a função utilitária para esfriar água potável, uma espécie de “bilha” ou “quartinha”, mas foi da artesã D. Maria das Neves Felipe (D. Neném) a contribuição de tornar o Galo Branco uma peça decorativa e em cores, no formato atual, dando continuidade ao trabalho do seu mestre.
 
A escolha do Galo Branco como Símbolo do Folclore do Rio Grande do Norte ocorreu no ano de 1996, pela Comissão Norte-rio-grandense do Folclore, legitimando uma alusão do então Prefeito de Natal Djalma Maranhão que justificou, nos anos 60, como uma representação festiva e lúdica. Outra demonstração de reconhecimento aconteceu em 1975 quando o Galo Branco foi tema do cartaz do III Festival do Folclore Brasileiro por sugestão de Câmara Cascudo, Deífilo Gurgel e outros folcloristas.
Via SECOM/SGA
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